Dia Mundial da Saúde: Como as Políticas Públicas Podem Proteger os Direitos Reprodutivos

Garantir a proteção à maternidade e à infância exige acesso universal a direitos fundamentais, como saúde, educação e assistência social, além de políticas públicas eficazes que assegurem um desenvolvimento digno desde os primeiros anos de vida.

Fonte Brasil 247

4/7/20251 min read

Dia Mundial da Saúde: Políticas Públicas para Saúde Materna e Neonatal em Foco

No dia 7 de abril, celebramos o Dia Mundial da Saúde, uma data crucial para refletir sobre como "Começos saudáveis, futuros esperançosos" dependem de ações concretas na área da saúde materna e infantil.

Acesso Integral a Direitos e Serviços Essenciais

Para assegurar o bem-estar de mães e crianças, é fundamental garantir:

  • Educação sexual desde a infância e adolescência;

  • Planejamento reprodutivo e assistência em casos de violência;

  • Atenção humanizada no pré-natal, parto e pós-parto;

  • Exames preventivos e suporte psicossocial;

  • Condições dignas de moradia, alimentação, trabalho e renda.

Esses fatores estão interligados e são determinantes sociais da saúde, impactando diretamente a qualidade de vida de mulheres, crianças e comunidades inteiras.

Desigualdades que Limitam Direitos Reprodutivos

A realidade, porém, é marcada por desigualdades estruturais – de classe, raça e gênero – que restringem o acesso a esses direitos. Enquanto algumas mulheres têm ampla assistência, outras enfrentam barreiras que inviabilizam escolhas e projetos de vida.

Dados alarmantes, como os do Mapa da Desigualdade, revelam:

  • Gravidez na adolescência chega a ser 81 vezes mais frequente em regiões periféricas;

  • Mortalidade materna é 13,6 vezes maior em áreas carentes;

  • Mortalidade infantil atinge índices 21,9 vezes superiores em comparação a bairros privilegiados.

Caminhos para Redução das Desigualdades

Para transformar essa realidade, é urgente:

  1. Ampliar a cobertura de serviços básicos nas regiões mais vulneráveis;

  2. Fortalecer estratégias intersetoriais (saúde, educação, assistência social);

  3. Promover diálogo entre gestão pública e sociedade civil para políticas mais eficazes.

Só com ações integradas e equidade será possível assegurar começos saudáveis e futuros dignos para todas as famílias, especialmente nas periferias de São Paulo e outras cidades brasileiras.

Bebê recém-nascido (Foto: Freepik)